
Efeitos da ingestão do suco de Aloe vera sobre as funções gastrintestinais em seres humanos normais” foi o título da pesquisa do Dr. Jeffrey Bland, ex-diretor do Linus Pauling Institute of Science and Medicine, em Palo Alto (Califórnia). Em suas palavras:
A Aloe vera tem sido historicamente utilizada para fins medicinais desde a época da civilização fenícia. Hoje se desenvolvem inúmeros estudos procurando os princípios ativos da Aloe que justifiquem a sua fama histórica. Já existe, porém, um número incalculável de evidências clínicas sobre o potencial da Aloe vera em relação a:
• aceleração do crescimento e diferenciação da derme;
• ativação da vascularização;
• combate à indigestão, colites, excesso de acidez estomacal, irritação intestinal etc.;
• redução de edemas e inflamações, cujas características são: disfuncionabilidade, calor, rubor, dor e tumor.
A pesquisa
Os objetivos da pesquisa foram avaliar o impacto da ingestão do suco da Aloe vera sobre as funções gastrintestinais, tendo como parâmetros:
• A atividade bacteriana do cólon.
• A mobilidade gastrintestinal em pessoas normais.
• O impacto sobre a gravidade específica das fezes.
• O pH gastrintestinal.
O estudo envolveu dez pessoas aparentemente saudáveis – cinco homens com idade média de 42 anos e cinco mulheres com idade média de 32 anos. Não lhes foi pedida nenhuma dieta especial, nem que seus horários fossem modificados. Após o exame inicial, foi-lhes pedido apenas que ingerissem, durante sete dias, 180 ml do suco de Aloe vera divididos em 60 ml, três vezes ao dia.
Principais resultados
Os resultados obtidos a partir da comparação dos dados coletados antes e depois da ingestão do suco de Aloe vera mostraram mudanças nos índices da urina, na gravidade específica das fezes, no pH gástrico e na mobilidade do bolo fecal.
• A composição da urina mostrou uma grande diminuição das bactérias de putrefação – prova de que houve uma melhora na digestão e absorção das proteínas.
• A gravidade específica das fezes foi reduzida, chegando quase ao seu valor ideal, em conseqüência do aumento de retenção de água e diminuição no tempo de permanência das fezes dentro dos intestinos – duas característica das fezes saudáveis.
• O fato de se beber o suco de Aloe vera uma hora após a ingestão de uma “barra energética” rica em fibras fez com que o pH dos intestinos aumentasse.
• Dentre as dez pessoas estudadas, seis apresentaram uma cultura microbiológica de fezes muito mais saudável, sendo que os fungos e leveduras anteriormente presentes em quatro indivíduos foram drasticamente reduzidos – prova do potencial bacteriostático ou fungostático da Aloe vera, assim como da sua ação em prol das bactérias simbióticas.
Outros resultados
A tolerância das pessoas à ingestão do suco de Aloe vera foi bastante boa. Somente uma pessoa reclamou de gases, e outra de dores no trânsito intestinal nos primeiros dias. Não houve, porém, uma única manifestação de diarréia ou fezes moles.
Três pessoas sentiram-se mais energizadas e com maior bem-estar.
Quatro pessoas notaram maior regularidade da evacuação e maior conforto gastrintestinal após as refeições.
Constatou-se, portanto, que a Aloe vera é um tônico para os intestinos, e não um laxante que induz à diarréia.
O aumento do número de bactérias simbióticas no bolo fecal indica que o suco de Aloe vera possui fatores microstáticos e bacteriostáticos ou que atua sobre as funções gastrintestinais, induzindo a alteração do pH dos intestinos.
Através da urina, verificou-se, com o aumento da absorção das proteínas, que elas se tornaram menos disponíveis à putrefação intestinal – o que explica o desaparecimento de sintomas típicos de alergia alimentar e dores articulares quando, diariamente, se con-somem generosas porções de gel de Aloe vera.
Fonte: Mônica Lacombe Camargo
Autora do livro: Saúde e Beleza Forev
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